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Regresso à nascente do Almonda


O trabalho no Almonda nunca está acabado. As dimensões da cavidade, o intrincado das galerias – sendo o labirinto antes da cisterna o caso mais notável – e a impossibilidade de mergulhar o sistema no Inverno quando este está em carga, deixam sempre trabalho pendente.

No decurso dos últimos anos uma equipa tem vindo a proceder à topografia da zona do labirinto. Uma parte apreciável do trabalho está feita, estando terminada a poligonal e o desenho das principais galerias do labirinto. Em curso está a topografia de algumas galerias secundárias, bem como o enriquecimento do desenho através da adição de pormenores.

Três membros da equipa, M. Lopes, P. Ivo e R. Pinheiro (NEUA e XploraSub/GES), deslocaram-se ao Almonda com o intuito de avaliar as condições do fio e proceder às necessárias correcções ou reparações, para que seja possível a continuação dos trabalhos em segurança.

Nas galerias percorridas a visibilidade era razoável e não foi detectada percolação significativa. Foi observado sedimento acumulado em pontos onde tal não é vulgar e em quantidade superior ao verificado noutros anos.

O fio encontrava-se seccionado em diversos locais, tendo também sido detectadas alterações à equipagem, com a colocação de fios secundários (com Ts à linha principal) e de marcas direccionais adicionais. A colocação de algumas destas marcas havia sido reportada pelo grupo que as colocou (a quem agradecemos a informação), outras são desconhecidas.

Foram feitas reparações no fio desde imediatamente após o final do cabo de aço até ao ressalto dos 30m, existindo neste momento uma linha contínua e segura até esse ponto. Importa contudo sublinhar que as reparações realizadas são de carácter meramente provisório, existindo diversos pontos onde a equipagem e mesmo a sinalética, podem e devem ser melhoradas. Muito do fio que se encontra colocado no seguimento do cabo de aço é já bastante antigo e é fio de exploração (#24) pelo que se pondera a sua completa substituição e, eventualmente, a utilização de fio com maior bitola (p.e. #36), acentuando o carácter permanente da equipagem.

Estão neste momento já agendadas novas intervenções no Almonda com os objectivos de substituir fio e de aperfeiçoar e prosseguir a sua topografia, esperando-se para breve a continuação da exploração subaquática de tão grande sistema.


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